Cor é uma sensação que experimentamos através dos olhos, com a nossa mente. Só enxergamos as cores porque a luz do sol é constituída por várias cores, normalmente não a vemos assim, só a vemos como branca, mas basta um arco-íris para entendermos ou quando a luz bate num prisma de vidro e o atravessa decompondo-se em raios coloridos... Os objetos refletem os raios luminosos que, por sua vez, atingem nossa retina, nos permitindo vê-los. Mas a cor é mais que uma onda de luz ou um resultado da leitura de nosso cérebro. A cor está ao nosso redor e interagimos com ela. Ela tempera a nossa vida e afeta até nossa sensibilidade de espaço e volume (ainda bem que o pretinho nos emagrece, hahahá...). E o que falar das cores que só existe em nossa cabeça ou de uma lembrança?
Eu vi essa imagem e amei as cores, tonalidades, as combinações entre elas... algo retrô... uma inspiração para um kit de scrap! Nisso me lembrei de uma música (linda!) do Caetano Veloso “Trem das Cores”.
A franja da encosta cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato lábios cor de açaí
E aqui trem das cores
Sabe os projetos
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato lábios cor de açaí
E aqui trem das cores
Sabe os projetos
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial
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